Internet
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A linguagem HTML começou a se tornar popular em 1992, com o reconhecimento de sua praticidade para transferência de informações e navegação por hipertextos. Neste período, tive contato com computadores que faziam conexões através de modems de baixa velocidade, bilaterais. Somente em 1996 comecei a me interessar pelo que seria o início da grande revolução de informação que estava por vir – a Internet. Apesar de todos pensarem que tinha grande potencial, ninguém sabia exatamente como esta realidade iria se consolidar. No ano de 1997, fiz meu primeiro website. Sendo assim, desenvolvo projetos voltados para web a quase todo o tempo de existência de sua principal linguagem.
Antes de ingressar na faculdade, trabalhei numa agência de viagens pioneira na operação virtual, em meados de 1997. Seu objetivo era fazer um trabalho de turismo receptivo com o uso exclusivo da internet. Curiosamente, a estratégia era baseada em pesquisar por agências mundo afora, utilizando mecanismos de busca daquele momento, como AltaVista, Lycros, Cyber 404, entre outros. Reunir e-mails de contato e enviar e-mails com uma mensagem padrão com o propósito de firmar parcerias entre as empresas e prestar serviços turísticos no Rio de Janeiro para seus clientes. Em outras palavras – SPAM. Porém, neste período, ainda não existia esta dominação específica.
Após trabalhar alguns meses nesta empresa, tive uma idéia de fazer um “diretório” virtual, que, hoje em dia, teria a denominação de Portal. O nome era “The Brazilian Travel Directory” com igual domínio .com. A ambição era simples comparada aos padrões de hoje em dia. Reunir todas as empresas relacionadas a turismo do Brasil que não tivessem recursos para criar sua própria página eletrônica. A mensalidade era de R$ 8,00 e tinha direito a três atualizações mensais.
Comecei fazendo o portal pela criação da logomarca. Depois viria o mais difícil. Criar a página. Não fiz nenhum desenho da página antes de programar em HTML. O programa utilizado se chamava “HotDog”. Consistia de uma biblioteca de códigos HTML separados por categorias. Uma confusão. Demorei uma semana para conhecer a mecânica do programa e mais uma para programar e conseguir colocar a página no ar. Lembro-me que o provedor de acesso à internet era o OpenLink. E também seria encarregada de hospedar o site.
Após tudo certo e no ar, era hora de comercializar meu novo produto. A estratégia foi baseada em captação por ligações para telefones encontrados nas páginas amarelas, pois as empresas alvo seriam as que não possuíam sites ainda. Em outras palavras – todo o mercado. O pensamento principal seria viabilizar a entrada de empresas no mundo virtual que não possuíam recursos financeiros suficientes para montar sua própria página, que naquele momento era bem mais cara e oferecia muito menos recursos tecnológicos que as de hoje em dia.
Depois de marcar algumas reuniões e fechar alguns contratos, verifiquei que a tarefa tinha que ter uma escala grandiosa para dar certo. Sem recursos financeiros para contratar profissionais com o objetivo de inclusão de uma grande quantidade de empresas no portal, acabei deixando de lado o projeto antes de entrar na faculdade.
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Como toda criança, sempre gostei de desenhar. Porém, entre 9 e 12 anos, por algum motivo comecei a investir mais tempo na elaboração dos desenhos que acabou resultando em uma qualidade um pouco acima da média em comparação aos dos meus colegas. Quando as pessoas em minha volta começaram a reparar melhor nos desenhos, me convenci que talvez eu tivesse um pequeno talento.
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No final deste período, quando voltei a morar definitivamente no Brasil, após uma temporada estudando em Nova York, EUA, tive um maior contato com um amigo meu de infância do bairro que morava – chamado Diego Borba, hoje em dia, pintor de quadros. Ele era um pouco mais velho que eu e já tinha uma técnica bem aprimorada de desenho e um talento incrível. Ao ver meus desenhos, acredito que ele tenha reconhecido alguma qualidade inexplorada. Então, começou a me ensinar algumas técnicas de desenho, inclusive com nanquim, que era sua paixão. Após alguns meses seguindo seus exercícios e orientações, comecei a aplicar as técnicas em meus novos desenhos. E o resultado foi realmente surpreendente. Os desenhos ganharam um salto de qualidade.
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Técnica do pontilhado em nanquim.
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Identifiquei-me com a técnica do quadriculado e gostava de desenhar em grafite. Forte atenção para os sombreamentos. Os desenhos não tinham muito conceito. Os temas eram os convencionais de qualquer pré-adolescente de 13-14 anos. Rebeldes, monstros, robôs, entre outros. Porém, algo muito interessante aconteceu. Conhecidos próximos começaram a me “encomendar” desenhos. Amigos e parentes, é claro. Acredito que alguns, na intenção de demonstrar amizade e outros porque realmente gostavam do que eu estava fazendo. Cheguei a utilizar o desenho para tentar “me aproximar” de uma paixão de infância, porém, por acidentes de percurso, não funcionou. Mas entendi que poderia ser uma expressão artística de grande valor. Comecei a pensar no lado profissional com isso.
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Técnica do quadriculado em grafite.
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Eu tinha uma certa facilidade em operar computadores. Fiz a minha primeira logomarca para a empresa do meu padrasto, quando ainda residia em Frankfurt, na Alemanha, com 14 anos de idade. AMC - Asset Managment Control. A sigla “A” se fundia com o “M” que por sua vez se fundia com o “C”, num formato de triângulo. Incrivelmente, o desenho foi aproveitado para a empresa, que atuava na área de administração de recursos financeiros e investimento.
Arquitetura foi um primeiro pensamento. Porém, meu pai não me apoiou muito na escolha. Outra formação que estava começando a se popularizar era Desenho Industrial. Tinha a palavra “desenho” no início, então já tinha gostado da idéia. Por coincidência, o Diego Borba estava pretendendo estudar nesta área. E o irmão de outro amigo meu já era formado em Desenho Industrial e possuía um escritório no Catete – Rio de Janeiro. Conversei com meu amigo para ver a possibilidade de uma visita neste escritório. Sem grandes problemas. Depois dessa visita, sabia que já tinha um rumo profissional – Faculdade de Desenho Industrial.
Gostei bastante do curso, ao contrário de muitos companheiros de turma. Na minha avaliação, serviu para aprender bastante sobre metodologia de criação. Deixou-nos mais próximo ao mundo da arte, para que nossos trabalhos tivessem um conceito sólido. Mostrou o funcionamento do mercado um pouco mais de perto. E apontou o rumo dos estudos posteriores, caso nos identificássemos com alguma área específica – Projeto de Produto ou Programação Visual. As duas principais áreas dentro de Desenho Industrial. Resumindo: Projeto de produto trabalha com o planejamento e projeção de produtos físicos. Programação visual trabalha mais com conceitos visuais aplicado a diversas áreas de atividade. Inicialmente, a maioria gostaria de ter as duas formações e depois verificar se consegue trabalhar dentro da área de produto. Porém, como a minha situação financeira não estava muito saudável, decidi fazer a área que tinha um retorno financeiro a curto prazo – Programação Visual. Certamente, não me arrependi. Posteriormente, comecei a criar uma grande identificação com este segmento.
No quinto período de faculdade, tinha começado a estagiar em agências pequenas. A experiência não foi muito boa, pois verifiquei que o mercado explorava bastante seus funcionários. Então, ao final da faculdade, decidi trabalhar por conta própria, mesmo não tendo o perfil necessário para captação de clientes.
Como eu já havia tido algum contato com a criação de sites em 97, consegui realizar alguns trabalhos de sites, mas desta vez com um apelo visual não muito comum para a época. Neste período, não existia a profissão de webdesigner como é definido hoje. Os programadores faziam os “layouts” das páginas e conseqüentemente saíam bem desorganizadas e com uma estética inexistente, pois sua formação dava ênfase ao funcionamento do site e não à parte visual, identificação com a marca, distribuição de pesos entre as informações e links, entre outros pontos importantes que constituem um bom projeto gráfico. Foi então que, por acaso, comecei a me interessar mais por essa área e identifiquei um nicho de mercado ainda muito pouco explorado – desenho e projeto gráfico para interfaces multimídia/web.
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Meus pais sempre tiveram computador pessoal em casa. Então, o contato com o meio digital foi cedo. Ainda mais que os computadores, neste período, trabalhavam com linha de comando e sistema operacionais rudimentares. Poderia dizer que isso facilitou a minha aproximação com programação.
Ao terminar a faculdade e trabalhar durante um a dois anos no mercado, a demanda de projetos que faziam comunicação com banco de dados crescia rapidamente. Eu já estava programando em HTML, que é uma linguagem básica e fácil para construção de sites. Porém, para programar em outras linguagens chamadas “dinâmicas”, era necessário um conhecimento maior. São chamadas de páginas dinâmicas porque o conteúdo pode mudar a qualquer instante, e o modelo de funcionamento é diferente. Ao invés de você criar página por página de navegação do seu projeto, acaba criando alguns modelos de páginas, de uma forma mais trabalhosa, porém que resulta numa maior facilidade de alteração de todas as páginas do site numa só atualização, e as demais páginas daquele mesmo modelo são geradas pelo servidor automaticamente. A demanda crescia por causa da necessidade de alteração de conteúdo das páginas em tempo real, cadastramento de usuários em banco de dados e utilização de painel de controle para os visitantes cadastrados nos sites/portais, realizarem determinadas funções específicas para aquele projeto.
Para desenvolver esta etapa dos sites, eu contratava programadores de acordo com a linguagem exigida. O problema é que muitas vezes o cliente não sabia exatamente o que queria e sempre modificava o escopo inicial do projeto. Não era bom para os programadores, porque tinham que reprogramar as páginas e em alguns casos, fazer uma programação completamente nova. Além das vezes que os programadores não aceitavam as alterações pelo valor combinado ou simplesmente não honravam os compromissos firmados comigo.
Foi então que decidi fazer aula particular de programação. Conheci um professor de programação com formação em matemática. Inicialmente me passou o conhecimento nas linguagens mais populares daquele momento – ASP e PHP. Os dois servem para praticamente as mesmas funções e possuem um método de funcionamento bem parecido. A diferença básica entre os dois é que o ASP é da Microsoft e roda em servidores que possuem sistema operacional Windows, que requer licença e o PHP, que é linguagem livre, roda em Linux e os servidores não precisam de aquisição de licença.
O processo de aprendizagem foi relativamente tranqüilo, pois eu já dominava HTML e tinha experimentado um contato mínimo com banco de dados, durante o período que trabalhei na loja de comércio da minha família, fazendo controle de estoque, utilizando justamente um banco de dados chamado Quattro. Depois de alguns projetos desenvolvidos, identifiquei que eu realmente tinha uma afinidade maior em programação, o que me influenciou na minha próxima grande decisão.
Comecei a desenvolver projetos cada vez mais complexos até que, depois de dois anos trabalhando com design e programação em conjunto, percebi que os projetos tinham características bem parecidas. E que com o domínio das linguagens de programação, poderia desenvolver um método para utilizar sempre o mesmo banco de dados e a mesma base de programação, para que os projetos fossem realizados em menos tempo e com uma qualidade maior. Na verdade, eu não sabia exatamente o que eu estava desenvolvendo num plano macro, pois não havia nada parecido no mercado de desenvolvimento e criação. Somente mais tarde, se consolidou o sistema que estava desenvolvendo como um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo para projetos web, no qual todo o conteúdo do projeto poderia ser alterado/gerenciado de forma fácil e rápida, por pessoas que não tinham nenhum conhecimento em informática.
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Sistema de Gerenciamento de Conteúdo
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Em meados de 2008, fui contratado para desenvolver um projeto relativamente grande, que me daria o conforto financeiro necessário para começar a criar este sistema/metodologia e ainda o utilizaria na prática para comprovar o que eu havia imaginado. Eu não dei um nome específico para o sistema até quando realmente percebi o que eu havia criado. Acabei chamando de SyncSystem®, pois sempre pensava nos nomes das empreitadas em conjunto com o domínio que pretendia, para que fosse facilitada a busca na internet.
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Os grandes diferenciais do funcionamento deste sistema são:
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- Facilidade em operar o sistema por parte do administrador do site; - Possibilidade de eu dimensionar o sistema para somente aquelas funções que o contratante irá utilizar. Isso evita excesso de informações inúteis para o administrador do site e menos recursos para eu explicar quando passo o treinamento; - Facilidade na programação e alterações estruturais dos projetos. Muitas vezes este é um ponto que acaba desgastando a relação entre contratante e contratado. Com a utilização deste sistema, as modificações são relativamente tranqüilas de implementar. - Redução drástica na quantidade de horas necessárias para o desenvolvimento do projeto. - Praticidade em migração e instalação do sistema em servidores com diferentes características. Na escolha da linguagem para desenvolvimento, optei pelo ASP, pois possuía o respaldo da Microsoft. Algumas funções desta linguagem requerem instalação de componentes específicos pelos servidores, como ASPJpeg para redimensionamento de imagem e ASPUpload para envio de arquivos por parte dos usuários do site, entre outros. E eu tinha percebido que cada servidor trabalha com componentes diferentes, o que dificultava uma eventual necessidade de migração de servidor. Então, construí o sistema de uma forma que eu pudesse escolher o componente a ser utilizado. As versões em outras linguagens (ASP.NET e PHP) também possuem o mesmo cuidado para esta questão. - Sistema voltado 100% para o mercado nacional. Depois que outros sistemas de gerenciamento de conteúdo começaram a ser utilizados, os desenvolvedores inexperientes tinham muita dificuldade quando o contratante solicitava algum recurso característico do mercado nacional. Isto, porque a maioria dos sistemas de gerenciamento de conteúdo utilizados é internacional, o que dificulta o desenvolvimento de alguns recursos como um projeto de comércio eletrônico ou portal com venda de conteúdo restrito.
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Eu já programei mais de 200 sites utilizando o SyncSystem®. E a cada novo projeto, sempre acabo adicionando uma nova função. Hoje em dia ele possui mais de 10 módulos de funcionamento e aproximadamente 600 páginas para sua execução completa. Possuo versões em ASP.NET e PHP, que são as linguagens mais utilizadas para desenvolvimento web atualmente. Funciona com outras linguagens de apoio, como: HTML5, JQuery JavaScript, ActionScript, Bootstrap, CSS, XML e JSon.
Acredito que eu já tenha investido mais de 3 mil horas de programação neste sistema, ou melhor, cada projeto que começo a desenvolver, já possui 3 mil horas adiantadas. O restante do trabalho é muito em função de ajustes, configuração e desenvolvimento de recursos específicos para aquele projeto. E como desenvolvi o sistema do absoluto zero, sei onde e o que alterar, sem a necessidade de análise mais profunda, o que resulta em desenvolvimento destes recursos em um tempo muito menor.
Estou trabalhando na adaptação em versões Single Page Application (SPA). Por enquanto, estou fazendo algumas experiências com Node e React. Mas ainda não descarto a possibilidade de utilizar Angular ou Vue, uma vez que eu terminar a análise de qual composição faria mais sentido para o meu propósito.
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Quando comecei a desenhar na infância, despertei também a alimentar um grande fascínio pela animação. Assistia aos grandes clássicos da Disney sem saber o valor que eles tinham, mas de alguma forma, criei um grande elo entre eles e reconhecimento do valor de criar um movimento, um personagem, uma história – quadro a quadro – Animação. Não sei exatamente o ano, mas acredito que fiz as minhas primeiras animações quando eu tinha por volta de 13-14 anos, quando morava na Alemanha. Consistia na criação de um personagem simples que sempre “se dava mal”. Eram animações feitas em grafite e em cartão de ficheiro para que sua resistência pudesse servir para passar as folhas rapidamente e dar a impressão do movimento.
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Payback – Animação – Desenho – 76 Quadros - 1991/1992 (13 anos de idade) Sadistic Machine – Animação – Desenho – 120 Quadros - 1991/1992 (13 anos de idade) Adventure – Animação – Desenho – 198 Quadros – 1991/1992 (13 anos de idade)
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Ao juntar animação e desenho, por alguns momentos pensei em tentar seguir estudos/profissão por este caminho. Porém, existia um grande obstáculo em minha vida para isso – a vontade incontrolável de voltar a morar no Rio de Janeiro, Brasil a qualquer custo, mesmo que sacrificasse a minha felicidade profissional, que naquela idade, não teria como ter a mínima noção da conseqüência disso no futuro.
Porém, ao terminar a faculdade e começar a trabalhar na área, apareceu uma pequena forma para eu, por menor que seja, voltasse a ter contato com a área de animação – desenvolvimento de animações em Flash. Incrivelmente, neste período, esta tecnologia estava tendo grande destaque, pois tornava a experiência de navegação em site em algo muito mais interativo e dinâmico, do ponto de vista de entretenimento.
Estudei o programa de autoração por conta própria e consegui pegar a mecânica de funcionamento. Daí em diante, comecei a fazer pequenas animações e sites inteiros em Flash, que possuem um apelo visual de grande impacto, especialmente por conta das animações de imagem e texto, transições de telas, entre outros recursos. Consegui ter um pequeno destaque nesta área. Possuía um domínio inicial também na área de modelagem tridimensional e pequenas animações em 3D. Porém, o mercado estava se transformando aos poucos, e uma nova tendência estava se consolidando. Os clientes estavam começando a ter uma necessidade de atualização de informações nos sites em tempo real e sem a dependência de disponibilidade de webdesigners. Além dos custos altos de mensalidades referentes a manutenção. Além de outras duas linguagens de grande facilidade estrutural estarem se popularizando – ASP e PHP.
A linguagem ActionScript, utilizada pelo flash não possuía ainda a estrutura necessária para tornar as páginas feitas em Flash gerenciáveis de forma autônoma, além de que os valores para isso eram muito acima das outras alternativas sem a grande dinâmica das animações. O mercado estava começando a exigir, cada vez mais, sites com esta capacidade – Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo para sites e portais.
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Durante a pós-graduação em Direção de Arte em Cinema e TV, voltei a ter contato e a fomentar um grande sonho meu, desde muito novo – trabalhar com cinema. Participei de alguns projetos independentes com a Produtora Meninos do Rio, na edição de um curta e ajuda eventual na realização de alguns outros, como de costume neste segmento, “no amor”. Cada vez que eu participava de um projeto, tinha mais certeza de que adorava este tipo de trabalho, mesmo que sem remuneração. Porém, o mercado brasileiro ainda não está maduro suficiente para que a parte financeira seja suficiente para me dedicar integralmente a isso. Por este motivo, resolvi estudar aos poucos, até que uma oportunidade surja onde seja possível conciliar as duas paixões – minha carreira atual com a nova empreitada em cinema.
Um detalhe me chamou a atenção. Na realização de um dos projetos do curso, em que tinha que criar o conceito da direção de arte para um roteiro, acabei também criando o roteiro, pois não encontrava nenhuma história ou conto interessante, dentro do meu estilo que achasse que valeria o esforço de investimento de todo aquele tempo que demandaria. Surpreendentemente, criei um roteiro com facilidade e que me agradou. Mostrei para alguns conhecidos, sem avisar que eu tinha criado, e também foi relativamente bem aceito, ou pelo menos, teve a reação que eu esperava. Foi então que comecei a me interessar na criação de roteiros. Atualmente estou juntando idéias e histórias para posteriormente preparar roteiros que eu possa executar, seja em animação ou seja na forma de “live action”.
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Entre os esportes que mais pratiquei foram as artes marciais, natação e corrida. Tive destaque em artes marciais, pois foi o esporte que mais tempo me dediquei. Além de dar uma condição física e mental de continuar trabalhando sem estresse, também me oferece um olhar mais próximo do atleta ao desenvolver projetos relacionados a esportes.
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