Atualmente, o designer tem receio de aprender ou “desperdiçar” seu tempo com questões técnicas como linguagem de programação, montagem em HTML, entre outras coisas. Porém, o fato é que nesses novos tempos, com a alta demanda por site - a preços cada vez menores -, surge a necessidade de executar projetos de maneira mais rápida. A linguagem de programação é um meio de automatizar algumas necessidades de um projeto, como na criação e programação de um site.
Podemos fazer uma analogia com o projeto de produto, onde o designer tem que se preocupar com questões técnicas e de produção, no qual retirando qualquer parafuso do produto a ser fabricado em série, equivale a uma economia significativa para a empresa. Do mesmo modo funciona a linguagem de programação aplicada ao design. Dependendo das necessidades no projeto, é possível fazer um único modelo de página interna que se auto-implementará e que resultará em centenas de páginas dentro do site. E para atualizar algum aspecto gráfico na página, basta mexer nesta única página ao invés de alterar essas centenas. Isso também resulta em economia de capital para a empresa, além de economia de tempo para o programador e para a conclusão do projeto. Afinal de contas trata-se de desenho industrial, um modelo de projeto para se aplicado em série. Quando acabarmos com este bloqueio, teremos um salto de qualidade ainda maior na elaboração de sites e design de interfaces.
Talvez a razão deste bloqueio está na falta de definição deste novo segmento do design, o design de interfaces. Certamente teremos linguagens de programação dentro da grade curricular deste novo segmento. Não precisamos ser programadores de alto nível e alta complexidade, mas ter noções do que é possível fazer e quanto tempo podemos economizar com estes recursos que também influenciarão no orçamento de projetos, especialmente os de grande porte.
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